Publicado em: 11/06/2025 às 10:51hs
Na manhã desta quarta-feira (11), os preços do café apresentaram leves altas nas bolsas internacionais. O mercado continua operando com forte volatilidade, influenciado principalmente pelo ritmo mais lento da colheita da safra brasileira 2025/26.
De acordo com levantamento do Cepea, as chuvas recorrentes e as temperaturas mais amenas em quase todas as regiões produtoras de café arábica do país têm dificultado o andamento da colheita. O excesso de umidade limita as atividades no campo, enquanto o clima frio retarda a maturação dos grãos.
O levantamento destaca o avanço da colheita em algumas regiões:
Segundo boletim divulgado pelo Escritório Carvalhaes, os primeiros dados das colheitas confirmam as projeções iniciais de produtores e agrônomos. A safra de conilon deve superar a de 2024, enquanto a de arábica tende a ser menor. Apesar disso, os analistas reforçam que ainda é cedo para afirmar com precisão o tamanho da produção.
Dados divulgados nesta terça-feira (10) pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) indicam que o país exportou 2,963 milhões de sacas de 60 kg em maio deste ano. O número representa uma queda de 33,3% em relação ao mesmo mês de 2024, quando foram embarcadas 4,446 milhões de sacas.
Esse recuo se deve, em parte, ao período de entressafra do arábica e à atual perda de competitividade do conilon e do robusta frente a países como Vietnã e Indonésia.
Por volta das 9h (horário de Brasília), os contratos futuros de café arábica apresentavam os seguintes movimentos:
Já o café robusta operava com as seguintes valorizações:
A Climatempo prevê que uma nova frente fria avance pelo Sul do Brasil no fim de semana. Até o início da próxima semana, há previsão de pancadas de chuva sobre áreas do Paraná e São Paulo. No entanto, desta vez, as instabilidades não devem se espalhar com força para o interior da região Sudeste.
Fonte: Portal do Agronegócio
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