Publicado em: 12/06/2025 às 11:00hs
O mercado de milho continua registrando fraca movimentação em importantes estados produtores, com produtores relutantes em vender e compradores cautelosos. No Rio Grande do Sul, mesmo com a proximidade da colheita da safrinha, o cenário segue travado. Segundo a TF Agroeconômica, os preços permanecem estáveis:
No interior do estado, os pedidos para entregas em junho variam de R$ 65,00 a R$ 68,00, sem espaço para negociações. Os vendedores não demonstram urgência em fechar negócios.
Em Santa Catarina, a colheita avança, mas o mercado também está parado por conta de desacordos em relação aos preços. No porto, as referências se mantêm em:
Para as cooperativas locais, os preços giram em torno de:
No Paraná, o mercado permanece com baixa movimentação, resultado de um ime entre produtores, que seguram os preços, e compradores mais cautelosos. Nos Campos Gerais, o milho disponível é ofertado a R$ 76,00 por saca FOB, com pedidos pontuais alcançando R$ 80,00. As ofertas CIF para entrega em junho, com pagamento ao fim do mês, giram em torno de R$ 73,00, especialmente para a indústria de ração.
No Mato Grosso do Sul, mesmo com o início pontual da colheita, o mercado apresenta liquidez reduzida. Apesar de leves quedas nos preços, as negociações seguem limitadas. As cotações atuais são:
Na Bolsa Brasileira (B3), o mercado futuro de milho fechou a quarta-feira (11/06) com cotações mistas. O movimento refletiu a pressão de baixa vinda da Bolsa de Chicago e a valorização do real frente ao dólar. A alta da moeda brasileira tem desestimulado as vendas para exportação, o que colabora com a lentidão nos negócios.
A única valorização do dia ocorreu no contrato com vencimento em março de 2026. Os demais fecharam em queda:
Na Bolsa de Chicago, os contratos futuros de milho também registraram queda, influenciados por ajustes de posições antes da divulgação do relatório WASDE do USDA. A ausência de avanços nas negociações comerciais entre China e Estados Unidos e as tensões políticas com o México também aumentaram a insegurança dos investidores.
As cotações foram:
Há expectativa de que o relatório do USDA revele redução na área plantada nos EUA, mas com aumento na produtividade, o que pode impactar diretamente os estoques finais do país.
Fonte: Portal do Agronegócio
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