Foto: Nilson Teixeira

Mesmo com as chuvas registradas em diversas regiões produtoras, muitos agricultores seguiram comercializando mandioca na última semana. Segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), esse movimento reflete a necessidade de capitalização dos produtores, especialmente com foco nos investimentos para a safra 2025/26.

Colheita é intensificada para liberar áreas

Além da busca por recursos, alguns produtores têm intensificado a colheita com o objetivo de liberar áreas para novas culturas. Esse aumento no ritmo da colheita contribuiu para a maior oferta de mandioca em várias regiões monitoradas pelo Cepea.

Maior oferta pressiona os preços

Com a elevação da oferta, os preços médios da raiz de mandioca registraram queda pela terceira semana consecutiva. Entre os dias 2 e 6 de junho, a média nominal a prazo da tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 537,88, o que equivale a R$ 0,9354 por grama de amido. Esse valor representa uma redução de 0,55% em comparação à semana anterior.

Cotação ainda é superior à do ano ado

Apesar das quedas recentes, a cotação atual apresenta alta de 18,8% em relação ao mesmo período do ano ado, considerando valores reais corrigidos pelo IGP-DI. O dado reforça o cenário de preços ainda favoráveis para o setor, mesmo com o recuo das últimas semanas.