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Programação de embarques de açúcar recua nos portos brasileiros; receita com exportações também diminui

Número de navios aguardando para embarque cai de 88 para 74; volume exportado e preços médios apresentam queda na comparação anual


Publicado em: 13/06/2025 às 17:30hs

Programação de embarques de açúcar recua nos portos brasileiros; receita com exportações também diminui
Redução na fila de embarques de açúcar

A quantidade de navios aguardando para embarcar açúcar nos portos do Brasil recuou na semana encerrada em 4 de junho. Segundo levantamento da agência marítima Williams Brasil, 74 embarcações estavam na fila, ante 88 na semana anterior.

Queda no volume total agendado

O volume total agendado para exportação também diminuiu:

  • Semana atual: 2,910 milhões de toneladas
  • Semana anterior: 3,247 milhões de toneladas
Porto de Santos lidera embarques

A maior parte das exportações será feita pelo Porto de Santos (SP), com 1.873.288 toneladas programadas. Em seguida, aparecem:

  • Paranaguá (PR): 664.511 toneladas
  • São Sebastião (SP): 155.925 toneladas
  • Imbituba (SC): 76.277 toneladas
  • Maceió (AL): 91.756 toneladas
  • Recife (PE): 28.670 toneladas
  • Itajaí (SC): 20.000 toneladas
Tipos de açúcar a serem embarcados

As cargas programadas contemplam os seguintes tipos de açúcar:

  • VHP: 2.726.689 toneladas
  • Cristal B150: 81.000 toneladas
  • Refinado A45: 102.738 toneladas

O relatório considera navios já atracados, fundeados ou com previsão de chegada até 14 de julho.

Exportações: receita e volume em queda

Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que, nos primeiros cinco dias úteis de junho, a média diária de receita com exportações brasileiras de açúcar e melaços foi de US$ 67,889 milhões.

  • Volume médio diário exportado: 156.639 mil toneladas
  • Total exportado no mês: 783.197 toneladas
  • Receita total: US$ 339,445 milhões
  • Preço médio por tonelada: US$ 433,40
Comparação com junho de 2024

Na comparação com igual período de 2024, observam-se as seguintes quedas:

  • Receita diária: -11,9% (era US$ 77,021 milhões)
  • Volume diário: -1,9% (era 159,717 mil toneladas)
  • Preço médio por tonelada: -10,1% (era US$ 488,20)

Fonte: Portal do Agronegócio

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