Publicado em: 12/06/2025 às 11:10hs
Os contratos futuros de açúcar fecharam a quarta-feira (11) com leves oscilações nas principais bolsas internacionais. O movimento foi influenciado pela alta do petróleo e pela valorização do real, fatores que impulsionaram uma recuperação moderada. No entanto, o cenário global de superávit da commodity limitou os ganhos.
O petróleo WTI alcançou o maior patamar em dois meses e meio. Com isso, há uma tendência de que as usinas priorizem a produção de etanol em detrimento do açúcar, o que pode reduzir a oferta do adoçante no mercado.
O real atingiu o maior nível em oito meses, o que tende a desestimular as exportações de açúcar do Brasil, principal país exportador da commodity. Isso também colaborou para o comportamento tímido dos preços.
Apesar da leve recuperação, os preços internacionais do açúcar permanecem pressionados. Na última semana, os contratos em Nova York atingiram o menor valor em quatro anos. Já em Londres, os preços caíram para o menor nível dos últimos três anos e meio.
Na ICE Futures, em Nova York, os contratos tiveram desempenho misto:
De acordo com o Indicador Cepea/Esalq (USP), o preço do açúcar cristal teve desvalorização. A saca de 50 kg foi negociada a R$ 127,06, o que representa um recuo de 2,32%.
O etanol hidratado apresentou baixa, conforme o Indicador Diário Paulínia. O metro cúbico foi negociado a R$ 2.621,50, com queda de 0,81% em relação ao dia anterior.
Fonte: Portal do Agronegócio
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