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Projeto Campo Futuro mapeia custos da produção de pinus em Santa Cecília (SC)

O primeiro de 2025 do Projeto Campo Futuro em Santa Catarina analisou os custos da cadeia produtiva de pinus na cidade de Santa Cecília, localizada na serra catarinense. A ação foi promovida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Sistema Faesc/Senar e o Sindicato Rural de Santa Cecília


Publicado em: 29/05/2025 às 16:00hs

Projeto Campo Futuro mapeia custos da produção de pinus em Santa Cecília (SC)
Participação e objetivo do encontro

O evento reuniu produtores rurais, técnicos da CNA, representantes do Sistema Faesc/Senar e Sindicatos Rurais da região. Durante a abertura, o vice-presidente da Faesc, Clemerson Argenton Pedrozo, destacou a relevância de gerar informações estratégicas para a tomada de decisões no campo. Ele ressaltou que os painéis do Campo Futuro são ferramentas essenciais para uma gestão eficiente, competitiva e sustentável nas culturas avaliadas.

Relevância da cadeia produtiva do pinus

Para Argenton Pedrozo, a produção de pinus é fundamental para o desenvolvimento econômico da serra catarinense e do estado como um todo. Ele reforçou que o Projeto Campo Futuro fortalece essa cadeia produtiva e outras contempladas em Santa Catarina, auxiliando na orientação de investimentos e na criação de políticas públicas que beneficiam diretamente os produtores rurais.

Avaliação do Sindicato Rural de Santa Cecília

O presidente do Sindicato Rural local, Thiago Balem, enfatizou a importância do projeto para a região, afirmando que o Campo Futuro tem suprido uma demanda fundamental ao oferecer dados confiáveis sobre a cadeia produtiva do pinus.

Resultados do em Santa Cecília

A assessora técnica da CNA, Eduarda Lee Ferreira Lima, explicou que, segundo o levantamento, a propriedade média ou de 50 hectares em 2023 para 100 hectares neste ano. A colheita do pinus ocorre no 20º ano do plantio, com três desbastes realizados nos 7º, 11º e 15º anos do ciclo.

O incremento médio anual (IMA) permaneceu estável em 30 m³ por hectare por ano. Apesar dos resultados positivos que indicam a atratividade e sustentabilidade da atividade, houve uma leve redução nas margens e no lucro em relação a 2023.

Quanto aos custos, a implantação da cultura é mais onerosa devido à mão de obra terceirizada e às mudas. Já nas operações subsequentes, o maior custo está ligado ao maquinário.

O Projeto Campo Futuro segue sendo uma importante ferramenta para apoiar produtores rurais na gestão econômica da cadeia do pinus em Santa Catarina, promovendo maior competitividade e sustentabilidade no setor.

Fonte: Portal do Agronegócio

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